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Aqueles que me acompanham, já devem ter reparado por certo que embora eu goste de escrever não tenho um jeito por aí além, as regras básicas de construção de frases algumas vezes não são respeitadas, a pontuação se calhar não será perfeita, etc.
A falar também dou alguns pontapés na gramática (poucos, espero eu) e não é por não as saber dizer, se eu parar e pensar antes de emitir sons a coisa corre bem, no entanto na pressa saem coisas como:
- hades, em lugar de hás-de;
- a gente vamos, em lugar de nós vamos ou a gente vai;
- e umas poucas mais, dentro do mesmo género.
Ora, eu casei com uma purista da língua portuguesa e volta e meia meto-me em trabalhos, mas nada me tinha preparado para isto que vou contar.
Ao fim de muitos (demasiados) anos, ontem tive o privilégio de passar a tarde com a minha professora da escola primária, pessoa que eu admiro e gosto genuinamente.
Conversa puxa conversa, quando de repente me apercebo da afinidade muito acima da média que se gerou entre a professora e a mulher com quem casei (logo aqui fiquei com medo).
Claro, já estão a ver que antes de terminar esta tarde tão bem passada, habilmente o demónio cá de casa puxou como que por acidente o tema... e foi-lhe sugerido pela minha professora um puxão de orelhas para corrigir isto.
Aparentemente foi um bom momento de humor e a coisa ficou por ali.
No entanto hoje já levei um puxão de orelhas (literal) sem aviso prévio e estou a ver que isto só terá fim se eu começar a pensar antes de falar 😏
Estou desgraçado!
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