Em Portugal é habitual qualquer terreola com meia dúzia de casas organizar uma festa rija em honra de um santo qualquer.
Essas festas aparentemente de cariz religioso, na realidade são tudo, excepto algo espiritualmente profundo (excluindo talvez a missa e procissão em honra do santo, mas só para quem é católico claro).
Vamos analisar:
Na maioria dos casos existem sempre uns desgraçados que vivem ao lado do recinto da festa e que vão trabalhar no dia seguinte.
Claro que isso não interessa nada, porque temos de organizar uma festa ao santo e normalmente o santo está na igreja situada no centro da população.
Facto: se existir vida após a morte e esses santos tiverem de fazer o frete de comparecer na vossa festa, tanto lhes faz deslocarem-se ao recinto no meio da aldeia, ou a outro recinto qualquer onde o barulho não incomode tanto.
Mas é o que temos.
Em honra dos santos come-se muito, bebe-se muito e faz-se muito barulho... o problema é que muitos desses supostos santos quando eram vivos tinham vidas frugais, meditavam, oravam e enfim, regiam-se exactamente por normas contrárias ao que as festas em sua honra proporcionam.
No entanto, se pensarmos bem, são os bêbedos e/ou estouvados na realidade os destinatários da festa e ao longo dos séculos arranjou-se a desculpa ideal... é para o santo!
Estátuas de pedra não ouvem a música, não ouvem os foguetes, não ficam incomodadas se vomitarem aos seus pés, lá está, são santos porque não têm emoções, tendo menos capacidades sociais e cognitivas do que o ChatGPT... e notem que o ChatGPT é só uma coisa criada pelo homem. #agorapensa
Mas não ficamos por aí, não... porque o santo de pedra merece tudo de bom!
O fogo de artifício à noite e os morteiros pela manhã, são de uma profundidade espiritual fora do comum.
Ah! Que maravilha de religiosidade, colocar os animais todos em polvorosa, aterrorizados... dá gosto provocar um medo profundo em seres inocentes que não percebem o que está a acontecer.
E quando há o azar e se provocar um incêndio com os foguetes? É a cereja no topo do bolo, o inferno na terra porque os pirómanos também têm direito a festa rija.
Amigos, vamos fazer um mundo melhor com festas em nome de Deus e dos santos de pedra.
Vinde, vinde à festa pois encontrarão o pináculo da religião, com os habituais valores negativos em espiritualidade e respeito pelos outros.
Ámen.
Essas festas aparentemente de cariz religioso, na realidade são tudo, excepto algo espiritualmente profundo (excluindo talvez a missa e procissão em honra do santo, mas só para quem é católico claro).
Vamos analisar:
Na maioria dos casos existem sempre uns desgraçados que vivem ao lado do recinto da festa e que vão trabalhar no dia seguinte.
Claro que isso não interessa nada, porque temos de organizar uma festa ao santo e normalmente o santo está na igreja situada no centro da população.
Facto: se existir vida após a morte e esses santos tiverem de fazer o frete de comparecer na vossa festa, tanto lhes faz deslocarem-se ao recinto no meio da aldeia, ou a outro recinto qualquer onde o barulho não incomode tanto.
Mas é o que temos.
Em honra dos santos come-se muito, bebe-se muito e faz-se muito barulho... o problema é que muitos desses supostos santos quando eram vivos tinham vidas frugais, meditavam, oravam e enfim, regiam-se exactamente por normas contrárias ao que as festas em sua honra proporcionam.
No entanto, se pensarmos bem, são os bêbedos e/ou estouvados na realidade os destinatários da festa e ao longo dos séculos arranjou-se a desculpa ideal... é para o santo!
Estátuas de pedra não ouvem a música, não ouvem os foguetes, não ficam incomodadas se vomitarem aos seus pés, lá está, são santos porque não têm emoções, tendo menos capacidades sociais e cognitivas do que o ChatGPT... e notem que o ChatGPT é só uma coisa criada pelo homem. #agorapensa
Mas não ficamos por aí, não... porque o santo de pedra merece tudo de bom!
O fogo de artifício à noite e os morteiros pela manhã, são de uma profundidade espiritual fora do comum.
Ah! Que maravilha de religiosidade, colocar os animais todos em polvorosa, aterrorizados... dá gosto provocar um medo profundo em seres inocentes que não percebem o que está a acontecer.
E quando há o azar e se provocar um incêndio com os foguetes? É a cereja no topo do bolo, o inferno na terra porque os pirómanos também têm direito a festa rija.
Amigos, vamos fazer um mundo melhor com festas em nome de Deus e dos santos de pedra.
Vinde, vinde à festa pois encontrarão o pináculo da religião, com os habituais valores negativos em espiritualidade e respeito pelos outros.
Ámen.
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